sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Omnichannel: a estratégia da década

Por Paulo Cezar da Rosa

O marketing omnichannel é uma estratégia que busca ampliar a comunicação de uma empresa ou organização com seu público, integrando os canais de comunicação e unificando o conjunto de ações alinhadas ao posicionamento, propósito e valores da marca, seus conteúdos e mensagens — seja no ambiente online, seja no offline.


O marketing omnichannel foi desenvolvido em primeiro lugar pelas grandes lojas de varejo. Elas perceberam que na era digital o caminho do consumidor nem sempre é direto. As pessoas usam diversos canais ao longo de uma jornada de compra, indo do online ao offline e vice-versa. Ao perceber essa mudança, as lojas de varejo passaram a integrar seus vários canais de venda para criar uma experiência de consumo contínua e uniforme. 


Esse novo marketing é ao mesmo tempo muito simples mas também muito difícil de ser implementado. Exige mudança de cultura, rompimento dos feudos dos canais, unificação de metas e estratégias online e offline, integração de instrumentos e centralização. É uma mudança muito grande, mas incontornável e que acaba por trazer grande retorno. 



Uma estratégia fundamental para todos


O marketing omnichannel é o caminho para todas as organizações no próximo período. Não é uma estratégia exclusiva do varejo. Os governos já o estão adotando. Ela vai além da comunicação, da propaganda e do marketing num sentido estrito. E não é apenas a digitalização dos processos e serviços. Abrange também a integração da empresa como um todo, seus processos e soluções tecnológicas. A realização de sua conversão digital a altura do marketing omnichannel. A integração dos processos presenciais e digitais, e a sua centralização num único comando.


A grande virtude do marketing omnichannel é constituída por sua compreensão de como tornar eficaz a comunicação nos tempos de hoje e não somente pelas soluções tecnológicas que o possibilitam. Elas são importantes, essenciais para embasar o seu desenvolvimento. Mas o fato do motorista ter a sua carteira digital no celular, ainda que o faça sentir-se integrado a um novo momento tecnológico, não é propriamente o marketing omnichannel. Este só acontece quando o emissor da mensagem e o receptor se conectam, se interligam, se dão conta de que ali existe uma nova relação, uma interconexão. E desenvolvem um relacionamento que antes era praticamente impossível e hoje é fácil, simples, direto. O segredo do marketing omnichannel está no relacionamento. 


Se entender o comportamento das pessoas quando se trata de consumir produtos é importante para o varejo, isso é muito mais verdadeiro para as organizações sociais e os órgãos governamentais. Nas últimas três décadas as pessoas estão cada dia mais conectadas, mas, com esse processo, o tempo tem se tornado o recurso mais escasso na vida de todos nós. E todos, diante da falta de tempo para tudo, desejamos soluções imediatas, instantâneas, acessíveis com um clique para atender nossas necessidades, sejam quais forem. 


Nossas necessidades são variadas. Pode ser um serviço do poder público, uma informação, uma resposta do sindicato, uma dúvida sobre nossos direitos ou o preço de um produto - para tudo hoje buscamos respostas imediatas e objetivas. Na recente campanha eleitoral virou bordão o “dá um Google aí” quando um candidato se enfrentava com um assunto com o qual não queria perder tempo. 


As novas tecnologias certamente são responsáveis por essa mudança. Elas estão revolucionando a infraestrutura da economia, da sociedade e da cultura, especialmente na comunicação. Fazer marketing, seja ele qual for (institucional, político, sindical, de vendas…), nesse novo ambiente exige estudar e desenvolver o marketing omnichannel.  


Nossa preocupação central é a propaganda, a comunicação e o marketing institucional ou de marca. Esse é o nosso foco de atuação e, para o seu desenvolvimento, o marketing omnichannel é uma estratégia poderosa. Neste artigo, procuramos dar uma visão geral deste novo instrumento. 



O desenvolvimento do marketing omnichannel? 


O marketing omnichannel foi desenvolvido em primeiro lugar pelas grandes lojas de varejo. Airbnb, Uber, Netflix, Magazine Luiza, Boticário são empresas que já praticam estratégias omnichannel e tem aprofundado suas experiências ano a ano. De uma maneira geral, estas organizações evoluíram do marketing multicanal, crossmedia e transmídia, para o marketing omnichannel por entender que seria muito mais eficiente desenvolver uma relação centralizada e pessoal com o seu cliente. 


O decisivo para esta evolução é a transformação digital que vem mudando de forma radical o comportamento das pessoas, em especial no que diz respeito às formas de comunicação, entretenimento, relacionamento e consumo. A partir da mudança na infraestrutura tecnológica, com a progressiva superação do formato analógico de relacionamento e comunicação, pelo formato digital, surgiu neste início de século um novo perfil de consumidor. São pessoas que já nasceram em contato com as novas tecnologias, e se mostram indiferentes em relação aos canais de interação. O que elas querem de fato é serem tratadas de forma personalizada pelas marcas seja qual for o canal de relacionamento. Ou seja, querem um relacionamento direto com a marca, querem uma troca, querem ser tratados como sujeitos de uma relação de comunicação e não como objetos. 


Este novo consumidor está sempre online, no desktop, no celular, nas redes sociais, nas lojas físicas. O marketing omnichannel parte da compreensão desse comportamento e leva seus produtos e ofertas até os consumidores, independente de onde eles estão. Ao invés de tentar levar o consumidor para um canal de vendas, o marketing omnichannel permite por exemplo a pesquisa num canal digital, a compra num aplicativo e a retirada do produto numa loja física. Ou seja, todos os canais são organizados como um só canal, permitindo um relacionamento uniforme e contínuo. 


Foi para melhor vender para este novo consumidor que as redes de varejo evoluíram para o marketing omnichannel. E em alguns casos verificaram um aumento do retorno de até 8 vezes em relação a clientes que utilizavam um só canal de relacionamento. As lojas de varejo constataram que o marketing omnichannel é mais eficiente, comunica melhor, produz um melhor relacionamento e vende muito mais. 



Porque implantar o marketing omnichannel


A esta altura você deve estar se perguntando: Posso usar esse marketing para a minha Prefeitura, para o meu Conselho profissional, a minha cooperativa, o meu sindicato, o meu clube de futebol? A resposta é sim. Você não só pode como deve usar o conceito do marketing omnichannel no seu trabalho todos os dias. 


Geralmente o primeiro passo para realizar a implantação desta nova estratégia passa num primeiro momento pelo mapeamento dos principais pontos de contato com o público alvo prioritário e a identificação dos pontos críticos da jornada. 


Um exemplo que ajuda a pensar. Muitas prefeituras nestas duas últimas décadas vêm enfrentando problemas com as filas de atendimento no SUS de suas cidades. Filas enormes. Pessoas indo dormir nas filas para conseguirem uma senha de atendimento. Vendedores de lugar na fila, um caos. 


Diversas medidas têm sido tomadas pelos gestores para enfrentar o problema. A mais adotada e eficaz parece ser o teleagendamento. Com o agendamento de consultas pelo telefone, as prefeituras “acabaram com as filas”, implantaram um “atendimento moderno” e “facilitaram o acesso ao sistema”.


É um jeito de ver as coisas, mas o teleagendamento adotado isoladamente acarreta muitos outros problemas. Primeiro, ele não acaba com as filas, apenas as torna invisíveis. Segundo, quando feito apenas para o agendamento, sem um trabalho de interação e relação com o paciente, ele não facilita o acesso ao SUS, só transfere a ausência de acesso na porta dos postos de saúde para a central de telemarketing. Terceiro, não amplia o atendimento e pode até piorar os índices de atuação. Em muitos casos, a taxa de no-show aumentou em relação ao agendamento presencial. 


A adoção de um software de gerenciamento do agendamento de consultas - uma solução de marketing omnichannel - pode resolver todos estes problemas. É o que têm feito consultórios médicos, clínicas e hospitais privados. Um laboratório em que faço exames de sangue antes da pandemia usava o e-mail para combater o no-show. Hoje, utiliza também o SMS e o WhatsApp. Ou seja, o laboratório já está compreendendo a nova realidade em que as pessoas transitam de um canal para o outro o tempo inteiro, e está adotando soluções de marketing omnichannel. 


É isso que todos precisam compreender e implantar. E isso vale ainda mais no que diz respeito à comunicação institucional, social, política ou de vendas. Não pode uma pessoa entrar numa página de rede social do seu assessorado, fazer uma pergunta e ficar no vácuo, sem resposta. Não pode uma pessoa que curte e compartilha uma postagem sua ficar sem receber uma mensagem de agradecimento, uma ação recíproca ou um retorno em busca de um relacionamento maior. 



Como implantar o marketing omnichannel


Para fazer uma grande jornada é preciso saber onde se quer chegar e iniciar a caminhada. Este é o começo de tudo. O resto vem na sequência. O fundamental, portanto, tomada a decisão de implantar o marketing omnichannel, é mapear a realidade concreta da qual a organização parte, seus pontos de contato com o público-alvo, o que funciona e o que deixa a desejar, os desejos de mudança, o grau de adesão e fidelidade. 


Para esta etapa do planejamento, indicamos trabalhar com ferramentas antigas e novas. Uma pesquisa de diagnóstico com munícipes, cooperados ou associados é essencial. Havendo recursos para realizar pesquisas qualitativas, faça. As pesquisas qualitativas muitas vezes trazem os insights mais originais e valiosos. Também é fundamental realizar entrevistas em profundidade com os diretores, secretários, etc. Tanto para entender suas expectativas quanto para saber até onde é possível avançar com a garantia de que os gestores estarão compreendendo e, principalmente, implementando a estratégia dentro de suas áreas. 


Para o planejamento também é fundamental um mapeamento da presença digital da organização na internet e nas redes. Dependendo da organização, é importante aprofundar a compreensão de cada uma das redes, como o trabalho é feito, penetração, engajamento, interação etc. Há muitas ferramentas para realizar este trabalho. Feito este diagnóstico, é possível estabelecer a estratégia e o caminho para atingir os objetivos. E, por fim, dar os primeiros passos na implantação de uma estratégia omnichannel. 


Se você ainda não parou para pensar nisso, a hora é agora. O marketing omnichannel é a grande estratégia de marketing desta década. 


sábado, 17 de setembro de 2022

VERAZ ASSINA CONTRATO DE PUBLICIDADE COM PREFEITURA DE BAGÉ

Nesta sexta feira, 16-09-2022, a Veraz assinou contrato com a Prefeitura de Bagé. A agência foi recebida no Gabinete do Prefeito, Divaldo Lara. O início dos trabalhos deverá ser imediato.

A Veraz foi selecionada através de uma concorrência técnica e de preços. O contrato é de um ano, prorrogável por até 5 anos.
A conta de Bagé se soma agora à de Canela, que vem sendo atendida pela Veraz há mais de dez anos.

A Veraz tem grande expertise no setor público. Com 25 anos de mercado, já atendeu dezenas de prefeituras, governos estaduais e conselhos profissionais.

segunda-feira, 6 de junho de 2022

A TRANSFORMAÇÃO DIGITAL DOS SINDICATOS É URGENTE

 



Hoje, as vantagens da transformação digital dos sindicatos já são evidentes. As possibilidades de melhoria da comunicação com os sindicalizados e de redução de custos são inúmeras. Mas elas não param aí, e se estendem à qualificação da prestação de serviços e à organização sindical. Bem feita, a transformação digital de um sindicato pode torná-lo uma ferramenta invencível.

Entretanto, o cenário que temos hoje no que diz respeito ao uso das novas tecnologias pelos sindicatos é desolador. Outro dia, olhando a Biblioteca de Anúncios do Facebook, descobri espantado que dois de nossos clientes sindicais estão entre os 11 maiores anunciantes do país no seu segmento na plataforma. Senti um misto de felicidade e profunda preocupação ao mesmo tempo. Felicidade por encontrar uma prova concreta de que nossos esforços junto aos nossos clientes na sua transformação digital estão na vanguarda do setor no país. Preocupação porque, se não houver uma mudança radical nas entidades sindicais brasileiras, elas estão fadadas a desaparecer.

O que é a transformação digital?

Se você der um Google, vai encontrar muitas definições do que seja uma transformação digital. Todas giram em torno à ideia da necessidade de incorporar as mudanças tecnológicas aos processos de uma empresa, uma entidade, um governo… Vale até mesmo no que diz respeito a nossa sociabilidade. Hoje, quem não tiver um perfil nas redes sociais para acompanhar o que se passa com os amigos, e ser acompanhado, é um “dinossauro”.

Encontrei esta definição: “Transformação digital é uma mudança de mentalidade e de cultura nas empresas que têm como objetivo se tornarem mais modernas, não ficarem para trás e acompanharem os avanços tecnológicos que não param de surgir.” É uma das mais simples que o Google fornece na busca, mas serve para nosso propósito. Ela diz que a transformação digital “é uma mudança de mentalidade e de cultura”. Ou seja, é uma mudança que não se limita à comunicação, ou à simples passagem de ferramentas e instrumentos analógicos para os digitais. Estamos vivenciando uma mudança cultural que exige transformações profundas no dia a dia das organizações e do nosso próprio modo de pensar e agir.

Numa das primeiras entidades sindicais que assessorei, fui contratado para fazer um boletim semanal. Na verdade, um panfleto impresso num formato A5, 4 páginas, que era distribuído nas madrugadas, no portão dos locais de trabalho. O boletim informava, organizava, distribuía as palavras de ordem. Junto do corpo a corpo, era a ferramenta fundamental do trabalho sindical. À época, era um trabalho de vanguarda o que realizávamos.

Com esforço, introduzi duas outras dimensões no meu trabalho de assessor de imprensa. Passei a fazer a divulgação das ações do sindicato junto à mídia (rádios, jornais) e a trabalhar a imagem da categoria realizando cobertura fotográfica das atividades sindicais. Meu assessoramento naqueles idos da década de 80 fez sucesso. Realizei uma transformação na comunicação e no marketing do sindicato que o colocou em destaque na região e no Estado.

Quando o passado é obstáculo

Hoje, um trabalho como o que fiz há mais de 40 anos seria absolutamente insuficiente. Entretanto, por todo o Brasil, ainda temos milhares de entidades que estão presas a este formato. São 11.257 entidades sindicais de trabalhadores no país, quase todas atreladas a um passado muitas vezes de conquistas, e que resistem a introduzir mudanças no seu fazer sindical. Veem as novas tecnologias como adversárias de suas atividades (até porque elas de fato são utilizadas pelos patrões com esse viés), e portanto recusam utilizarem-se delas.

Urge que este preconceito seja superado, sabendo que o quê precisa ser feito nem sempre é simples de ser implementado. Cada categoria de trabalhadores possui realidades distintas e as soluções devem se adequar a estas realidades. O primeiro passo, contudo, precisa ser dado.

O que fazer?

Constatado o problema, o que fazer é a pergunta que sempre me fazem. A maioria na verdade não quer mudar nada, quer conservar o que já tem. É natural, o ser humano é conservador. Uma parcela, percebendo que os tempos estão mudando, se dispõe a ouvir respostas a essa pergunta, mas não para mudar de verdade e sim para tentar absorver do novo aquilo que ajude a conservar o velho. Poucas são as categorias que de fato estão realizando a transformação digital de suas entidades. E são essas as que vão ter força no próximo período.

A resposta ao que fazer é simples: decidir por absorver e dominar as novas tecnologias. Decidir por colocá-las a serviço da entidade e da luta sindical. E dar o primeiro passo.

O primeiro passo

Normalmente é aí que as coisas se complicam. Dar o primeiro passo em qual direção? Qual é mesmo o ponto de partida? Qual hardware, qual software, qual estratégia? Qual área modernizar primeiro? A comunicação, os serviços?

Existem pelo menos quatro esferas de atuação de uma entidade em que a transformação digital pode ajudar de maneira muito importante: a melhoria da comunicação, a redução de custos, a melhoria na prestação de serviços e a melhoria na organização sindical. Não da mesma maneira que em um sindicato, mas isso vale também para prefeituras e estados, para entidades associativas em geral, com ou sem fins lucrativos, e organizações políticas.

A comunicação digital

A comunicação digital nos sindicatos é essencial para melhorar a relação das direções com as bases, e das bases com as direções. Até agora os sindicatos que têm se empenhado em fazer a transformação digital de sua comunicação exploram apenas um lado do processo, o do sindicato como emissor de mensagens. Alguns já conseguem avançar no sentido da segmentação e da ampliação da confiança nas suas categorias. Mas pouco existe no sentido de usar as ferramentas digitais para a interação com as bases, essa sim um salto no processo comunicativo de uma entidade.

Uma comunicação digital eficiente exige um site competente e a presença ativa nas redes sociais mais utilizadas pelas bases. É uma tarefa complexa, mutante, desafiadora, que permite estabelecer uma relação de comunicação direta com os sindicalizados e a categoria, sem a mediação dos meios de comunicação tradicionais. Usados de modo inteligente, os ganhos obtidos com os meios digitais são imensos.

Há dez anos, uma reclamação frequente que aparecia nas pesquisas que realizávamos com sindicatos era a da ausência de comunicação. Com a transformação digital que implantamos nas entidades que atendemos, isso deixou de ser um problema para as categorias.

A redução de custos

Com a pandemia, os sindicatos mais atuantes no país rapidamente passaram a se organizar através do digital. Montaram lives, realizaram reuniões e assembleias pelo Zoom, fortaleceram suas redes sociais, seus grupos de WhatsApp. Os sindicatos perceberam que boa parte de seus processos poderia ser realizada digitalmente. A começar pelas eleições sindicais, mas não só.

O uso intensivo do digital na pandemia implicou numa grande economia de custos inerentes às atividades presenciais. Grande parcela destas atividades presenciais (as eleições, por exemplo) não tem porque voltarem a ser realizadas presencialmente.

Serviços eficientes

Se isso é válido para grandes atividades, a possibilidade de economia e melhoria da performance do sindicato existe também nas pequenas questões. Vamos pensar num trabalhador que tem interesse em utilizar a colônia de férias do sindicato. Na ampla maioria das entidades, o sindicalizado precisa comparecer ao sindicato, com documentos e prova de que está em dia com a tesouraria, para fazer uma reserva. Em geral, só algum tempo depois recebe uma confirmação desta reserva.

O sindicalizado gastou na reunião dos documentos, no seu deslocamento, investiu tempo para realizar a reserva. O sindicato gastou a energia de seu funcionário ou dirigente que realizou o atendimento, conferiu documentos, anotou a reserva e depois informou da confirmação. O funcionário ou dirigente pode ter seu trabalho muito melhor aproveitado em atividades sindicais. E o associado pode ter os custos pessoais com a reserva eliminados facilmente. Neste caso, soluções digitais trazem muitas vantagens para o sindicalizado, que deseja ter um atendimento eficiente e barato, e para a entidade. O mesmo vale para todos os outros serviços, como jurídico, convênios etc.

Organização sindical

O movimento sindical não despertou ainda para o enorme potencial de organização sindical permitido pelas novas tecnologias digitais. Na política já temos diversas experiências, algumas muito bem-sucedidas, mas no terreno sindical brasileiro não existe nada até agora.

Nos anos de 1970, em plena ditadura, o Movimento de Oposição Sindical Metalúrgica de São Paulo (OSM-SP) organizava Comissões de Fábrica clandestinas em quase todas as grandes empresas da capital paulista. A comunicação entre os membros das Comissões era lenta, realizada corpo a corpo, por necessidade cercada de rigores de segurança muito grandes.

Hoje, através de canais digitais é possível erguer e manter todo e qualquer tipo de organização. Desde a organização clandestina, até a organização aberta e transparente, envolvendo toda uma categoria de trabalhadores.

Se naquela época, a formação de um dirigente sindical passava por dominar alguma oratória e o desafio de falar em público, hoje a formação de um sindicalista competente passa por dominar as ferramentas digitais e colocá-las a serviço das lutas. Para fazer isso, urge investir na transformação digital.



domingo, 10 de abril de 2022

VERAZ OCUPA 15º LUGAR ENTRE 800 AGÊNCIAS DE PROPAGANDA NO RS

O 15º lugar foi obtido no ranking regional do CENP, que classifica as agências que mais investiram em mídia em 2021. No país, a posição da Veraz é 162 - também uma ótima notícia.

Existem cerca de 10 mil agências no país sendo 800 no RS. Hoje, participam do CENP 1.151 agências, sendo 56 do RS. O ranking do investimento em mídia não é o único critério para medir o tamanho de uma agência, mas é um elemento importante.
O CENP (Comitê Executivo das Normas Padrão) é o órgão do Fórum de Autorregulação do Mercado Publicitário brasileiro. Controla e certifica a qualidade das agências de propaganda. Reúne as maiores e melhores que atuam no país.
No RS o ranking de 2021 é este:
1 PAIM
2 HOC
3 ESCALA
4 MATRIZ
5*
6 CENTRO
7 PUBLICA (Moove)
8 GLOBAL
9 COMPETENCE
10 SPR
11 THOMPSON
12*
13 PRO TARGET
14 RBA
15 VERAZ COMUNICAÇÃO
16 INSIGHT
17 MERPLAN
18* 19*
20 GANDA
21 SELLING

Obs: Onde tem asterisco é porque a agência não autorizou divulgar a sua posição. Para ver o ranking completo clica em https://cenp.com.br/cenp-ranking/