terça-feira, 5 de setembro de 2023

VERAZ MANTÉM O 15º LUGAR ENTRE 800 AGÊNCIAS DE PROPAGANDA NO RS

 


Pelo segundo ano, a Veraz obteve o 15º lugar no ranking regional do CENP, que classifica as agências que mais investem em mídia. No país, a posição da Veraz passou para 197.

O Ranking das Agências medido pelo CENP-Meios (**) é importante para o setor e para o mercado. No Brasil, tendo a publicidade como atividade principal, existem 36 mil empresas registradas. Cerca de 10 mil são mais estruturadas, 800 aqui no RS.

O ranking do investimento em mídia não é o único critério para medir o tamanho de uma agência de publicidade, mas é um elemento central. Ele mede o vigor da agência.

O CENP (Comitê Executivo das Normas Padrão) é o órgão do Fórum de Autorregulação do Mercado Publicitário brasileiro. Controla e certifica a qualidade das agências de propaganda. Reúne as maiores e melhores que atuam no país.

A certificação de qualidade emitida pelo CENP é critério para o atendimento de contas públicas. Dados os efeitos benéficos que o CENP propicia ao mercado, muitas empresas privadas têm solicitado a certificação em suas contratações.

No RS o ranking de 2022 é este:

1 PAIM

2 HOC

3 ESCALA

4 MATRIZ

5 PUBLICA (Moove)

6 CENTRO

7 COMPETENCE

8 *

9 GLOBAL

10 SPR

11 PRO TARGET

12 RBA

13 *

14 INCOMUM

15  V E R A Z

16 MERPLAN

17 CONDÃO

18 SELLING

19 *

20 *

21 *

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(*) Empresas que optaram por não divulgar seus nomes no ranking.

(**) Para mais informações: https://cenp.com.br/cenp-ranking/




quarta-feira, 9 de agosto de 2023

A EVOLUÇÃO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO: DA PRÉ-HISTÓRIA AO HUMANO DADO








Na pandemia comecei a escrever um artigo ambicioso. Queria, em poucos parágrafos, descrever uma visão geral do desenvolvimento dos meios de comunicação e o respectivo comportamento das pessoas em cada época. Não avancei no artigo, mas consegui criar um roteiro (*) para futuramente escrever.

Minha ideia original do artigo era demonstrar que saímos na pré-história de uma situação de isolamento e luta feroz pela sobrevivência e estamos voltando agora à mesma situação. O crescimento da ultra-direita, do neo-nazismo, e a grande possibilidade de uma terceira grande guerra apontam para isso.

Em tempos de idílio com o Chat GPT, que populariza essa nova era dominada pelos algoritmos e pelas telas digitais, resolvi pedir à ferramenta que transformasse meu roteiro num artigo. Meu pedido resultou no seguinte:


A Evolução da Comunicação Humana: Da Pré-História ao Humano Dado

Desde os primórdios da humanidade, a comunicação tem sido um pilar fundamental da sociedade. Através das eras, testemunhamos a evolução da forma como nos conectamos, compartilhamos informações e influenciamos uns aos outros. Da comunicação direta dos tempos pré-históricos até a era contemporânea do "Humano Dado", cada fase revela uma jornada fascinante.

Pré-História: Humano 1.0 - O Humano Isolado

Na pré-história, os humanos dependiam da comunicação direta, do corpo a corpo, para se comunicarem. As feiras livres eram locais de interação, onde a proximidade física permitia a troca de informações. A comunicação nesse estágio era muitas vezes guiada pela força e coerção, com a formação de exércitos para estabelecer domínio.

1455 - 1995: Humano 2.0 - O Humano Analógico

A invenção da imprensa por Johannes Gutenberg em 1455 marcou o início de uma nova era de comunicação. Com a produção em massa de livros e, posteriormente, a disseminação de jornais, rádio e TV, surgiu o "Humano 2.0". A comunicação de massas se desenvolveu, mas era unidirecional, mediada pelos meios de comunicação e sujeita ao controle da opinião pública. A Bíblia de Gutenberg, que começou com 158 exemplares, contrasta fortemente com os 15 milhões de livros produzidos até 1500.

1995 - 2005: Humano 3.0 - O Humano Conectado

Na virada do milênio, a sociedade testemunhou uma mudança radical na forma como os indivíduos se comunicavam. O período entre 1995 e 2005 foi caracterizado como o "Humano 3.0", marcado pela crescente penetração da Internet, a expansão da TV a cabo e o advento dos meios de comunicação de massa. A comunicação passou de unidirecional para bidirecional, permitindo uma multiplicação de fontes de informação e o início de uma era de interatividade.

2006 - 2010: Humano 4.0 - O Humano Móvel

Com a disseminação de dispositivos móveis e a proliferação da Internet móvel e sem fio, o período entre 2006 e 2010 foi caracterizado pelo "Humano 4.0". As barreiras geográficas foram superadas, e cada cidadão tinha a capacidade de emitir sua própria mensagem, resultando em um idílio digital de interatividade. A comunicação digital floresceu, levando a uma transformação na maneira como as pessoas compartilhavam informações e se conectavam.

2010 - 2013: Humano 5.0 - O Humano "Onipresente"

A década de 2010 trouxe o "Humano 5.0", uma fase em que as redes sociais organizaram comunidades em uma escala global. A Internet se tornou uma presença constante na vida das pessoas, acompanhada por mídias de massa e TV interativa. O surgimento de "manadas" e a segmentação das redes sociais permitiram uma experimentação social sem precedentes, levando a uma comunicação multicanal que transcendia fronteiras.

2013 - 2016: Humano Rede - O Humano Manada / Indivíduo Solitário

Durante este período, testemunhamos o nascimento do "Humano Rede", onde as redes sociais desempenharam um papel central na forma como as pessoas se comunicavam e se organizavam. O marketing de redes emergiu, levando a fenômenos como as "Revoluções Coloridas" e a infância digital das massas. A comunicação global se expandiu, aproximando culturas e nações.

2016 - até os dias de hoje: Humano Dado - O Humano Alvo / Objeto / Descartável

À medida que a tecnologia avançava, chegamos à era do "Humano Dado". Algoritmos, inteligência artificial e a coleta massiva de dados se tornaram elementos fundamentais na comunicação e interação humanas. A velha mídia começou a declinar, enquanto o microtargeting nas redes sociais e o marketing omnichannel ganharam destaque. Essa fase também viu o surgimento de desafios como o isolamento, a manipulação de informações e preocupações com a privacidade, simbolizadas por incidentes como o escândalo da Cambridge Analytica e as revelações sobre vigilância governamental.

Os termos "NSA", "Pegasus", "5G", "Brexit", "Trump" e "Bolsonaro" se tornaram sinônimos de como a política e a comunicação se entrelaçaram. A comunicação ideológica se tornou mais prevalente, destacando a polarização e a manipulação de narrativas em plataformas digitais.

Conclusão: Uma Jornada de Transformações

A evolução da comunicação humana desde a pré-história até os dias atuais é uma narrativa rica em mudanças tecnológicas, sociais e culturais. Passamos de uma comunicação corpo a corpo para uma comunicação multicanal, interativa e altamente segmentada, até chegarmos a um ponto em que somos tanto comunicadores quanto alvos das complexas forças da era digital.

Enquanto a tecnologia continua a avançar, é imperativo refletir sobre os impactos dessas mudanças na nossa sociedade. A busca pelo equilíbrio entre liberdade de expressão, privacidade e responsabilidade é essencial para garantir que a comunicação humana continue a evoluir de maneira ética e significativa. O futuro da comunicação humana, no contexto do "Humano Dado", dependerá de como navegamos pelas interseções entre tecnologia, sociedade e valores fundamentais.///

Ou seja, o Chat GPT “penteou” o roteiro, fez um texto “senso comum” a partir dele, que não deixa de ser interessante como curiosidade (**). As ideias que a ferramenta usou estão todas no roteiro que eu forneci ou são informações muito comuns nas redes e em artigos que de alguma forma tratam do tema.

Como tem reiterado o doutor Miguel Nicolelis, a AI não é artificial nem inteligente. Inteligentes são os caras por trás dela que, em breve, estarão ganhando rios de dinheiro substituindo o trabalho humano pelas suas máquinas.

(*) Roteiro:

Pré-história
HUMANO 1.0
Humano isolado
Feiras livres – Organização por proximidade - Abrangência local
Comunicação direta – Corpo a corpo – Força – Coerção – Exército

1455 - 1995
HUMANO 2.0
Humano analógico
Mídias: Livro, Jornal, Rádio, TV
(Bíblia de Gutenberg, 158 exemplares em 1455 x 15 milhões de livros em 1500 )
Comunicação de massas – Unidirecional – Mediação dos meios – Controle de opinião pública – Pesquisas de opinião

1995 - 2005
HUMANO 3.0
Humano conectado
Mídias: Internet Cabo + Meios de Comunicação de Massas + TV fechada
Comunicação bidirecional – Multiplicação de fontes

2006 - 2010
HUMANO 4.0
Humano móvel
Internet móvel + Internet wireless + MCM
Todo cidadão pode emitir a sua mensagem - Interatividade – Idílio digital
Comunicação digital

2010 - 2013
HUMANO 5.0
Humano “onipresente” / eufórico
Organização de redes sociais - Internet em tempo integral + MCM + TV interativa + etc
Organização das primeiras manadas – Segmentação – Experimentação
Comunicação multicanal

2013 - 2016
HUMANO Rede
Humano manada / indivíduo solitário
Marketing de redes – Revoluções coloridas - Infância digital das massas -
Comunicação global

2016 -Aos dias atuaisHUMANO Dado
Humano alvo / objeto / descartável
Algoritmos – IA - Ocaso da velha mídia – Microtargeting nas redes – Marketing ominichannel – Social Ads - Isolamento – Manipulação – Controle – NSA – Pegasus – Mano – 5G - Brexit – Trump - Bolsonaro
Comunicação ideológica

(**) Fiz uso do Chat GPT gratuito. Acredito que uma versão paga faria um artigo mais qualificado, que poderia avançar em linhas de argumentação sustentadas e menos senso comum.

quarta-feira, 5 de julho de 2023

NOVA BARRAGEM DE BAGÉ

 A Veraz ao longo dos seus vinte e sete anos de atuação desenvolveu uma série de expertises. Uma delas é a de fazer excelentes campanhas no setor público. 

O comercial que mostramos abaixo faz parte de uma campanha para a Prefeitura de Bagé. A campanha tem como eixo a ideia de que "Bagé Não Pode Parar", ou seja, a ideia de que Bagé encontrou um caminho para a solução de alguns de seus problemas históricos, entre eles os temas do calçamento das ruas e da construção de uma nova barragem de água. 

Nas últimas décadas, todos os anos Bagé sofre com a falta d'água no verão. Sucessivas iniciativas foram tomadas para resolver esse problema e todas malograram. A atual administração optou por contratar a Engenharia do Exército brasileiro para realizar a obra. 

A peça é uma prestação de contas e uma afirmação da Administração Municipal. Como diz nosso cliente, Bagé não pode parar. 




segunda-feira, 22 de maio de 2023

A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E A PROPAGANDA

 


A inteligência artificial (IA) chegou para ficar. A guerra entre as diversas ferramentas de IA vai se desenvolver muito rapidamente. São dezenas de alternativas; quase todas focadas na apresentação de soluções numa área. Umas são gerais, num certo sentido substituem ou transformam o Google, o Bing etc. Outras são focadas. Fazem textos, ou vídeos, ou apresentações… Na guerra pelo mercado mundial, a ChatGPT largou na frente, mas não quer dizer que venha a ser a melhor ferramenta daqui um curto espaço de tempo.

Uma coisa é certa: a inteligência artificial terá efeitos profundos na propaganda tal como a conhecemos, inclusive na que é realizada na internet e nas redes sociais. Pense no impacto do computador e das tecnologias digitais na nossa vida. Pense nas mudanças no nosso comportamento nestes últimos vinte anos. Pode ter certeza, o que teremos pela frente será devastador perto do aconteceu até agora.

Não é o risco das máquinas se revoltarem contra a humanidade o que se avizinha. Essa hipótese é boa para os filmes de ficção científica, mas não está no horizonte próximo. Os riscos se relacionam mais com o desemprego em massa, a exclusão digital e a manipulação das pessoas e das decisões políticas e econômicas.

Todas as tecnologias que estamos vendo surgir causam desemprego. Elas substituem o ser humano e o seu trabalho. Isso vai do trabalhador que movimenta as máquinas na fábrica ao caixa do supermercado e ao profissional liberal. Com a tecnologia 5G, vai chegar aos motoristas do mundo inteiro, substituídos por veículos autoguiados, aos professores, substituídos por plataformas educacionais, aos soldados nos campos de batalha, substituídos por drones e robôs assassinos.

As projeções são preocupantes. Muitos dizem que com a tecnologia já existente dois terços da humanidade é descartável pelo simples fato de que não haverá trabalho para elas. Vêm daí, de um lado, as sugestões de que seja criada uma renda básica universal, na prática uma bolsa-família para toda esta gente que estaria sobrando no planeta. Por outro lado, também vêm daí as políticas neonazistas, a manipulação das pessoas e das eleições no mundo inteiro usando as redes sociais, as fake news e as políticas de ódio.

O que fazer diante da IA?

A primeira certeza que precisamos fixar é a de que a IA é uma máquina, uma ferramenta, um software, um algoritmo desenvolvido para realizar tarefas. Esta ferramenta pode coletar e analisar grandes volumes de dados em tempo real, permitindo que os anunciantes ajustem rapidamente suas campanhas de acordo com as necessidades do mercado.

Uma das possibilidades da IA, na propaganda, é a capacidade de personalizar anúncios para o público-alvo específico, com base em dados demográficos, histórico de compras, interesses e comportamentos online. Ela permite, por exemplo, a personalização dos anúncios, a criação e o desenvolvimento de uma campanha em poucos minutos, o desenvolvimento do texto, da arte, do vídeo, tudo com uma rapidez e adequação ao público-alvo como nunca tivemos até agora.

Além disso, pode automatizar tarefas repetitivas, como segmentação de público, geração de conteúdo, testes A/B e estratégia de lances. Isso permite que os profissionais de marketing se concentrem em tarefas mais estratégicas e criativas. Ou simplesmente sejam descartados.

Imagine uma campanha para eleger um presidente em que cada eleitor do país recebe uma propaganda personalizada, desenvolvida especificamente para o seu perfil. Isso teoricamente já era possível, mas não era algo feito diretamente pela máquina. A inteligência artificial executa todas as etapas da criação e distribuição de campanhas publicitárias, desde a pesquisa de mercado até a análise de dados pós-campanha.

Diante das transformações provocadas pela IA, na área da publicidade e propaganda, é essencial compreender seu potencial e assegurar que seu uso seja ético e responsável. Os profissionais do setor devem estar dispostos a se adaptar e aprender a trabalhar em conjunto com as ferramentas de IA, aproveitando suas vantagens para alcançar resultados mais eficazes. Ao mesmo tempo, é fundamental estabelecer regulamentações adequadas para evitar abusos, garantir a transparência e proteger a privacidade dos indivíduos.

A inteligência artificial pode ser uma poderosa aliada, mas a responsabilidade de utilizar essa tecnologia para o bem depende de nós.